O Papa Francisco chegou ao Cazaquistão

Serão três dias em Nur-Sultan, no coração da Ásia, para participar do Congresso dos Líderes das religiões mundiais e tradicionais.

vatican news

O Papa Francisco chegou ao Cazaquistão. O avião que transportava o Pontífice pousou no aeroporto de Nur-Sultan, capital do país às 13h20, hora de Roma. Na acolhida oficial, o Pontífice teve um breve encontro com o Presidente da República Kassym-Jomart Tokayev, a quem fará uma visita de cortesia no Palácio Presidencial, imediatamente após a cerimônia de boas-vindas. Em seguida, no Salão de Concertos Qazaq, Francisco se encontrará com as autoridades do país, a sociedade civil e o corpo diplomático.

Serão três dias em Nur-Sultan, no coração da Ásia, para participar do Congresso dos Líderes das religiões mundiais e tradicionais. Uma oportunidade, como disse no Angelus de domingo passado, para dialogarmos como irmãos, animados pelo desejo comum de paz, de que o nosso mundo tem sede. A decolagem de Roma-Fiumicino foi às 7h36. Aos jornalistas da comitiva os votos de um bom trabalho.

Acolhida ao Santo Padre por parte do presidente cazaque

 

Uma pomba, um ramo de oliveira, as mãos dos "mensageiros da paz e da unidade" unidas. No logotipo e no lema as palavras-chave da 38ª Viagem Apostólica do Papa Francisco, que começou na manhã desta terça-feira, 13, e que o verá até 15 de setembro na Ásia Central, Cazaquistão, uma antiga República Soviética ao longo da antiga Rota da Seda, espremida entre a China e a Rússia, encruzilhada de diferentes culturas, credos e grupos étnicos. A ocasião é a participação no VII Congresso dos Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, para reafirmar a contribuição positiva das fés para a harmonia entre os povos. Mas o Pontífice também vai para encontrar, animar e renovar na fé a pequena comunidade católica local, menos de 1% dos 19 milhões de habitantes, mas apreciada, num contexto religioso-cultural muito diversificado.

A partida e os primeiros compromissos

Por volta das 6h30, o Papa se transferiu de carro da Casa Santa Marta para o aeroporto de Roma-Fiumicino, onde embarcou em um Airbus A330 da ITA Airways. O avião decolou às 7h36, com destino a Nur-Sultan, a futurista capital cazaque conhecida até março de 2019 como Astana, com destino ao aeroporto internacional.

O telegrama ao Presidente Mattarella

Mais de seis horas de vôo, durante as quais o Airbus sobrevoou a Itália, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Turquia, Geórgia e Azerbaijão. Ao deixar a Itália, o Papa enviou seu habitual telegrama ao Presidente da República, Sergio Mattarella, no qual dirigiu suas "cordiais saudações" ao Chefe de Estado e a todos os italianos, "com votos de serenidade e concordância unidos a uma oração a Deus pelo bem e progresso de toda a nação".

Como em toda viagem, o Papa Francisco acolheu os cerca de 80 jornalistas que o acompanham na viagem: "Bom dia, muito obrigado por sua presença e por sua ajuda nesta viagem", disse ele. "Desejo-lhes uma boa viagem e um bom trabalho! Falaremos no nosso retorno, obrigado e tenham um bom dia". O Papa então fez seu giro habitual para saudar cada um dos jornalistas e operadores de câmera presentes no avião, apesar de alguém lhe ter feito notar que isto comporta uma tensão no joelho direito que lhe causou vários problemas nos últimos meses. O Papa respondeu em tom de brincadeira, dizendo que queria fazer este "sacrifício".

O desejo de viajar para a China

Francisco respondeu então a uma pergunta do jornalista correspondente de La Croix que pediu a confirmação de um possível encontro nos próximos dias com o presidente chinês Xi Jinping. O líder asiático está em visita de Estado ao Cazaquistão e Uzbequistão e amanhã, quarta-feira 14 de setembro, ele estará em Nur-Sultan para se encontrar com o Presidente Tokayev.

O Papa Francisco disse que não tinha notícias sobre a viagem do Presidente Xi, mas reiterou que ele está sempre pronto para ir à China. Um desejo já expresso em muitas ocasiões, particularmente nas viagens apostólicas à Coréia do Sul (2015), Estados Unidos (2015), Japão (2019), quando, nas coletivas de imprensa do voo de retorno, interpelado por jornalistas sobre o assunto, Francisco sempre declarou seu carinho pelo povo chinês e sua estima por sua herança histórica e cultural, e assegurou que está pronto para partir "até mesmo amanhã!" para Pequim.

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